sexta-feira, 1 de julho de 2011

Alguns textos sao feito de listas. Coisas que quero, que nao quero, que me arrependo, que me orgulho. Nao gosto mais de textos de listas. Quero paginas sem linhas, para minha letra correr solta.
Ando cismada com o fato de nao conseguir escrever. Triste. Mas as vezes, e so' as vezes consigo.
Queria estar bronzeada e feliz. Assim como uma fotografia. Estampar a felicidade em papel com cor. E roer as unhas anda fazendo parte do meu dia a dia.
Fico neurotica atras de uma resposta. Como carta que se manda ao filho que esta longe. Penso futuro, penso passado e durmo.
Sempre fui dessas que dizem que so o amor salva, e continuo achando isso. Apaixonar-me agora? Seria bom? Entregaria meus dedos faceis a uma argola de mentira. Ou nao!
Vejo brotar uma semente dentro de mim. De prosperidade talvez. Ou e' mais um joguinho que a minha mente joga comigo? Esta na hora de eu dar as cartas. E decidir as regras do jogo. Mesmo escrevendo mal. Mesmo achando que nao e' suficiente.

3 comentários:

Letícia Palmeira disse...

Escrever mal ou mal escrever. Duas coisas muito diferentes. Acredito que este não escrever seu é mais um apego para não se deixar ver. Mas fica a verdade:

Todo escritor se deixa ver. Aqui ou ali, lá está a nossa cara.

Muito de mim no que você diz. Só não a argola. Esta me deu bons frutos e sou feliz pelo resultado.

Beijo.

Alexandre Henrique disse...

Escreve querida Camila, as vezes me lembro que certas vezes escrevo até o silêncio nao caber mais.

Calu Baroncelli disse...

Consigo entender cada linha do que coloca aqui. Vc não está escrevendo mal, talvez esteja apenas escrevendo menos. No meu processo, entendi que me acomodei em algum lugar, por medo ou mesmo por ter sentido poucas emoções ultimamente. Mas até isso me fez pensar que sou impulsionada pelas emoções que sinto - algo que demorei a entender.
Sem pressa, querida.
A vida é longamente breve.