quinta-feira, 29 de dezembro de 2011



Letras que junto aleatoriamente, procurando o sentido que não tem. Ë Natal, Ano Novo e a vida continua igual. Os peixes morrendo as catedrais envelhecendo e as velas queimando. Ainda não achei meu melhor ângulo para uma foto. Todos os ângulos me mostram culpa e eu surto. As meninas que passeiam me deixam mais felizes. Passei por uma loja que se chama Duas meninas, fiquei feliz. Como quando comia bolo de queijo da minha avó. Hoje em dia ela não faz mais esse bolo. Ela ficou triste. Estamos todos tristes. Mas na obrigação de estarmos todos felizes.
Arroz e feijão e a criança fica feliz. E dizem que felicidade não existe. Subi uma montanha ontem. Quando cheguei lá em cima, havia esquecido de levar água. Desci e fiquei com preguiça de subir de novo. Só quem sobe montanhas vai entender isso. A falta de água faz uma diferença!!!!!
O Ano que começa eu quero o que todo mundo quer, amor, paz, saúde, dinheiro, sorte e sucesso. Mas o que quero mesmo? Não sei dizer. Dizer que quero ir embora, é vago. Às vezes quando me ouço, não tenho paciência comigo mesmo.
Ouço musica para ver se a dor alivia. E nem vem porque não vou falar de dor. Chega!
Hoje a noite queria poças grossas de água no chão, para eu pulá-las com minhas botas de viagem. Dessas que já pularam de quinta pra sábado. Botas poderosas.
Perco-me nas vontades que são de um outro eu. Ainda eu. Mas prometi silencio para esse ano que começa ou que emenda. E silêncio será.

4 comentários:

Alicia disse...

shiuu!

Miriam disse...

Falam que o silêncio é a voz do coração, mas deixa falar........
Lindo, linda....

Letícia Palmeira disse...

Aí está minha lista de desejos para o ano que vem.

Só quem sobe montanhas pode entender a falta que a água faz.

Anônimo disse...

Como explicar a felicidade e descobrir o caminho para lá chegar? Talvez seja mesmo mais fácil através do arroz com feijão. Partilho a tua perplexidade diante de um novo ano.
É sempre um prazer descobrir que não estamos sós com as nossas dúvidas,



Luísa